Observei o mundo pelas janelas sofisticadas desse modernismo hipócrita e me decepcionei. Vi bombas destruindo países por conta de poder; vi vidas desperdiçadas, famílias se extinguindo, sonhos se perdendo no vazio de um furação como se fossem castelos de cartas.
Deparei-me com assassinatos a sangue frio para ter o tênis da moda; torturas e prostituição por uma caixa de leite; pessoas morrendo em acidentes de carro por embriaguez e sendo jogadas nas estradas como um animal atropelado.
Pude ver também, grupos e facções de todos os tipos decidindo condenar alguém porque acordaram de mau humor; fiquei frente-a-frente com a injustiça e, pessoas que tentam resolver os problemas desse mundo de robôs, irem ao encontro da morte no auge de suas vidas.
Vi chacinas de homens, mulheres, crianças e idosos em câmaras de gás e campos de concentração por serem diferentes e, mais do que isso, encontrei acusações infundadas à quem não está mais presente para se defender.
Mas, o que me entristeceu mais que tudo, foi a indiferença dos homens: "É só mais um infortuno", eles dizem; "Quem mandou correr e beber?", "A culpa é dos jogos violentos"... Passa uma, duas semanas e ninguém se lembra mais.
Quando lágrimas não podiam mais permitir que eu enxergasse, avistei uma luz no fim do túnel que mostrou-me a esperança: um garoto ajudando a senhora a atravessar a rua, um milionário criando uma ONG para ajudar a todos que precisam, a moça oferecendo um prato de comida à um morador de rua, milhares de jovens reunidos para um bem maior que é a salvação de toda a humanidade através de seu próprio criador, Jesus Cristo por intermédio de sua mãe.
Foi nesse momento que pude compreender que nem toda a maldade que há no mundo, somada com a indiferença e a falta de fé de muitos, o mundo pode ser salvo e a vida de todas as pessoas que lutaram e perderam suas vidas por uma causa maior, não foi em vão e, um dia, nos encontraremos todos em nosso verdadeiro e único lar, pois a fé, mesmo sendo do tamanho de um grão de mostarda, pode mover montanhas!
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