Tem vezes que a vida nos é tão cruel que temos medo de experimentar coisas novas, desistimos antes mesmo de tentar, temos receio de se entregar e nos arrependermos mais uma vez, de se doar e não nos darem o devido valor, de se expor e só sofrer. Mas, vez ou outra, aparecem pessoas que a gente sente que valem a pena arriscar tudo isso, dar aquela última chance de ser feliz ao lado de alguém, de, quem sabe, amar uma pessoa que sem dúvida irá te amar de volta. Contudo, as cicatrizes de frustrações anteriores estão sempre te lembrando que já não deu certo outra vezes, então a gente vai com cautela. Ás vezes muita cautela. E aí me lembro de uma música que diz assim: "Pra tanta gente eu me dei de graça / Só pra você eu me poupei". E tem vezes que é tarde demais. Quando estamos machucados, sempre fazemos tudo muito pensado, muito devagar, o que é bom, mas algumas pessoas acham que é falta de interesse e se chateiam. Você tenta fazer as coisas da melhor maneira possível e acaba sa
Momentos difíceis. Situações constrangedoras. Sentimentos inexplicáveis. Não saber o que se passa dentro de si mesmo é o pior. Não saber o que quer, o que sente, o certo, o errado, o ruim e o bom. Ter certeza apenas que, algumas coisas, podem ter consequências catastróficas e você se importa ao mesmo tempo que não. Seu coração, não sente mais de tanta dor, de tão destruído que está. Sua alma? Essa parece que se foi...não aguentou tanta dor. Mas, finalmente, de repente, algo que lembra aquela esperança que você sente que perdeu, aparece...talvez de uma maneira errada, diferente, que você não esperava e, de certa forma, não queria, mas apareceu... O que fazer? É inevitável, inusitado, difícil de explicar, de entender...mas e daí? É a única coisa que tem te feito bem ultimamente...seu porto seguro, onde achou paz para descansar um pouco. O que tem se não era pra ser assim?! Assuma que a culpa não foi sua, ignora se for necessário, mas vá atrás! É isso que deve dizer para si mesma.