Observei o mundo pelas janelas sofisticadas desse modernismo hipócrita e me decepcionei. Vi bombas destruindo países por conta de poder; vi vidas desperdiçadas, famílias se extinguindo, sonhos se perdendo no vazio de um furação como se fossem castelos de cartas. Deparei-me com assassinatos a sangue frio para ter o tênis da moda; torturas e prostituição por uma caixa de leite; pessoas morrendo em acidentes de carro por embriaguez e sendo jogadas nas estradas como um animal atropelado. Pude ver também, grupos e facções de todos os tipos decidindo condenar alguém porque acordaram de mau humor; fiquei frente-a-frente com a injustiça e, pessoas que tentam resolver os problemas desse mundo de robôs, irem ao encontro da morte no auge de suas vidas. Vi chacinas de homens, mulheres, crianças e idosos em câmaras de gás e campos de concentração por serem diferentes e, mais do que isso, encontrei acusações infundadas à quem não está mais presente para se defender. Mas, o que me entristece