Estou parada como uma estátua fria e congelada no meio desse lugar onde ninguém pode me ver, onde ninguém pode me ouvir, onde ninguém pode me sentir. Mas há uma diferença entre meu corpo e a estátua...meus sentimentos, mágoas, tristezas, alegrias e perturbações, existem, aqui, no fundo de minha alma mas, há muito não as ponho para fora; não as demonstro.
Agora, presa na angústia trancada dentro do meu ser, tento chorar e pôr tudo de ruim para fora de mim e assim ter paz, a paz da qual procuro incansavélmente, mas elas não caem mais. Perderam a capacidade de cairem...secaram e endureceram como o gelo.
E tudo aquilo que sempre escondi, que sempre ignorei, até de mim mesma, se volta contra mim e rasga minha alma dilacerando todo o meu ser. E meu mundo se torna negro e escuro, sem o menor brilho ou sinal de luz.
Morro aos poucos, de dentro para fora e não me encontro em mim mesma. Imagino a luz mas ela não é mais visível.
Olhando meu reflexo no espelho, não vejo nada além de um corpo sem vida.
Queria uma razão para viver, um motivo que me faça sair das trevas e encontrar um feixe de luz que me dê esperança de continuar aqui.
Uma rainha de gelo que espera achar alguma razão para se manter viva.

E tudo aquilo que sempre escondi, que sempre ignorei, até de mim mesma, se volta contra mim e rasga minha alma dilacerando todo o meu ser. E meu mundo se torna negro e escuro, sem o menor brilho ou sinal de luz.
Morro aos poucos, de dentro para fora e não me encontro em mim mesma. Imagino a luz mas ela não é mais visível.
Olhando meu reflexo no espelho, não vejo nada além de um corpo sem vida.
Queria uma razão para viver, um motivo que me faça sair das trevas e encontrar um feixe de luz que me dê esperança de continuar aqui.
Uma rainha de gelo que espera achar alguma razão para se manter viva.
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